A Fórmula 1 tem tudo a ver com a história da Alfa Romeo, que venceu o primeiro campeonato do mundo em 1950 com Nino Farina e em 1951 com Juan Manuel Fangio, pelo que ciclicamente o tema "regresso" surge em cima da mesa. Desta vez foi abordado por Sergio Marchionne, o patrão do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), que admitiu numa reunião com a Comunicação Social que "a
O futuro próximo da Alfa Romeo passa pelo (possível) sucesso comercial dos dois modelos mais recentes, que podem potenciar a renovação da gama da marca de Arese. A situação do Grupo FCA não é brilhante e Sergio Marchionne quer resultados rápidos, tanto no campo empresarial como ao nível da definição de qualquer tipo de estratégia.
Por isso, quando lhe perguntaram se seria lícito esperar por uma decisão em 2020, acabou por responder que ela "pode surgir ainda antes"....
O PASSADO. Quem gosta de F1 sabe que no início do campeonato os Alfa Romeo 158 e 159, evoluídos dos modelos utilizado antes da II Guerra Mundial, eram os carros a bater. A equipa da marca de Arese foi gerida por um certo Enzo Ferrari, que no dia em que venceu pela primeira vez com um carro com o seu nome, afirmou que foi como se "tivesse morto a minha mãe".
Em 1976 a Alfa Romeo surgiu como fornecedora de motores da Brabham, mas foi um casamento de curta duração.
No final dos anos 70, tal como hoje, a marca italiana lutou pela reafirmação do seu nome e voltou a aparecer na F1 com a Autodelta. Marcou presença no campeonato até 1985, mas nunca garantiu qualquer vitória. Entre o final de 1979 e 1985 a marca italiana voltou a marcar presença na F1, a nível oficial. Um sexto lugar na temporada de 1983, onde a equipa subiu duas vezes ao pódio, e o terceiro posto de Ricardo Patrese no GP de Itália de 1984 são os melhores resultados da equipa.